Quinta, 19 Setembro 2024

SENADO APROVA ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA: NOVAS REGRAS E IMPACTOS NO SETOR

SENADO APROVA ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA: NOVAS REGRAS EIMPACTOS NO SETOR

No Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (13), o Estatuto da Segurança Privada, estabelecendo um novo marco regulatório para o setor, que inclui vigilância patrimonial, escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal. O projeto de lei, que agora segue para sanção presidencial, busca modernizar a legislação vigente, datada de 1983, e adaptar as normas à realidade atual, onde o setor de segurança privada desempenha um papel cada vez mais relevante no Brasil.

Principais Mudanças Introduzidas pelo Estatuto

O novo estatuto traz uma série de mudanças significativas. Entre elas, destacam-se as regras mais rígidas para a formação e capacitação dos profissionais de segurança privada, que agora precisarão passar por cursos regulares de atualização e treinamento em uso progressivo da força. A exigência de maior qualificação busca não apenas aprimorar o serviço oferecido, mas também garantir maior segurança tanto para os vigilantes quanto para os cidadãos.

Além disso, o estatuto amplia as competências da Polícia Federal na fiscalização e supervisão das empresas de segurança privada, que deverão cumprir uma série de novas exigências para o funcionamento, incluindo requisitos mais detalhados sobre a idoneidade dos sócios e diretores.

Impactos no Mercado e na Sociedade

Com a aprovação do novo estatuto, espera-se uma maior profissionalização do setor, que emprega cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil. A regulamentação mais rigorosa também visa coibir práticas ilícitas, como a atuação de empresas clandestinas e a contratação de vigilantes sem a devida qualificação, situações que comprometem a segurança e a confiança dos serviços prestados.

Por outro lado, as novas exigências podem levar a um aumento nos custos operacionais das empresas, o que possivelmente será repassado aos clientes. Esse aspecto levanta preocupações sobre o impacto financeiro para pequenos e médios negócios, além de condomínios residenciais que dependem de serviços de vigilância privada.

Perspectivas

A aprovação do estatuto foi recebida com reações mistas. Enquanto associações do setor e sindicatos dos trabalhadores comemoram a modernização das normas e a possibilidade de maior valorização dos profissionais, algumas empresas expressaram preocupação com o impacto financeiro das novas exigências.

Especialistas em segurança pública destacam que, apesar dos avanços, o estatuto precisará ser acompanhado de uma fiscalização eficiente para garantir que as regras sejam cumpridas e que a segurança privada realmente se traduza em benefícios concretos para a sociedade.

O próximo passo é a sanção presidencial, que, se concretizada, permitirá a entrada em vigor das novas normas. A expectativa é que a regulamentação detalhada, a ser emitida posteriormente, clarifique pontos importantes do estatuto e defina prazos para a adaptação das empresas às novas regras.

O Estatuto da Segurança Privada representa um marco para o setor, sinalizando um esforço do legislativo em promover mais segurança e transparência em um ramo que tem ganhado cada vez mais importância no cotidiano dos brasileiros. Agora, resta observar como essas mudanças serão implementadas na prática e quais serão seus efeitos a longo prazo.

 

 

A nova diretoria defende uma reforma tributária justa, sem aumento de impostos para o setor de serviços e, consequentemente, a segurança privada e a retomada dos postos de trabalho perdidos nos últimos anos.

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